08/10/2010

A Turma do Açaí : LUGAR DE LIXO É NO LIXO!!!


Eu sei que é chato bater na meeesma tecla, falar sempre as mesmas coisas, pior ainda é ouvir as mesmas coisas. Mas nesse caso é bom dizer mais uma vez:
LUGAR DE LIXO É NO LIXO!!!

Todos os dias, toda hora, vejo pessoas colocando lixo no chão.

Qual é o problema de esperar um pouquinho mais até encontrar uma lixeira?!
Qual é o problema de guardar um papel de bombom na bolsa até chegar em casa?!

Garrafa voando da janela de um ônibus. Atirar uma garrafa de água pela janela é demais...
Por mais que seja uma questão cultural ou de "porquice" mesmo, deve ser diferente.
Há todos os dias apelo pra que as pessoas sejam educadas e deixem o lixo no lugar dele, que não é no chão, não é na rua e não é na cabeça dos outros... mas sim no lixo!!!

E por que não separar o lixo?!

Não custa nada lembrar e sai mais caro não tentar fazer com que a população tenha consciência disso.

Vamos colaborar, por favor?!?!?!

05/09/2010

LENDAS INDÍGENAS

As lendas indígenas são histórias fantásticas cheias de mistério sobrenatural, ligadas à feitiçaria e à magia.Nas nações indígenas essas histórias são muito importantes, possuem o poder de doutrinar os índios jovens e arredios. Algumas dessas histórias foram criadas a partir de fatos verídicos, acontecidos nas regiões onde viveram seus heróis antepassados, que se sobressaíram dentre os membros de sua tribo, pelo poder, beleza, bondade, caridade, ou outros feitos, e tornaram-se encantados.Outras referem-se à flora e fauna da região, pois segundo suas crenças, tanto as plantas como os animais, os rios, os igarapés, os lagos, as cachoeiras e o mar, possuem os seus protetores que exigem respeito e inspiram temor. Dentre as lendas mais conhecidas estão:

ANHANGÁ

É um gênio andante, espírito arredio ou vagabundo, destinado a proteger os animais das matas. Ele aparece sob a figura de um veado branco, com olhos de fogo. Quando um caçador persegue um animal que está amamentando, corre o risco de ser atacado pelo Anhangá


O BOITATÁ


É uma cobra de fogo "boiguaçu", que aparece deslizando pelas matas, espalhando clarões na noite. Quando morre, espalha uma luz que tem na barriga pela escuridão da noite carregada pelo vento. Essa luz é proveniente dos olhos dos animais de que ela se alimenta, principalmente dos gatos, que ela digere, mas conserva a luz. Às vezes o boitatá anda a pé, como um fantasma branco e transparente, de olhos grandes e furados, assustando animais e viajantes.


O BOTO

É o mais importante habitante encantado do rio Amazonas. Nas altas horas da noite, propriamente à meia noite ele se transforma em gente. Anda em cima dos paus das beiradas do rio, de preferência sobre os buritizeiros tombados nas margens.
Veste roupa branca e usa um chapéu branco para ocultar uma abertura no alto da cabeça por onde sai um forte cheiro de peixe e hálito de maresia. Ele aparece nas festas tão elegante que encanta e seduz as donzelas. Dança a noite toda com as mais jovens e mais bonitas da festa. Sai com elas para passear e antes da madrugada pula na água e volta à forma primitiva de peixe, deixando as moças sempre grávidas.

Além de sedutor e fecundador é conhecido também como o pai das crianças de paternidade desconhecida, pois as mães solteiras o acusam de ser o pai de suas crianças.

O Boto-homem é obcecado por mulheres, sente o cheiro feminino a grandes distâncias. Para evitar que ele apareça esfrega-se alho na canoa, nos portos e nos lugares onde ele gosta de aparecer.
O CURUPIRA

Um menino escuro pequeno e rápido,cabeludo e feio, sua função é proteger os animais da floresta, os rios, as cachoeiras.

Vive sondando as matas montado num porco, sempre com uma longa vara na mão. Quando o caçador se aproxima o caipora pressente sua chegada através do vento que lhe agita os cabelos.

Então sai a galope no seu porco fazendo o maior barulho para espantar os veados, os coelhos, as capivaras e outros animais de caça. As vezes, o caçador, sem ver direito, corre atrás do próprio curupira que montado em seu porco faz zigue-zagues pelo mato até perder-se de vista.


Arte boitatá: André Forni





31/08/2010

Pirarucu: o gigante das águas doces

O pirarucu (Arapaima gigas) é um dos maiores peixes de água doce do planeta. Nativo da Amazônia, ele promove benefícios para o ecossistema e comunidades que vivem da pesca. Seu nome vem de dois termos indígenas pira, "peixe", e urucum, "vermelho", devido à cor de sua cauda.

Por ser um peixe de grandes dimensões, o comprimento quando adulto costuma variar de dois a três metros, e o peso, de 100 a 200 kg. Possui dois aparelhos respiratórios, as brânquias, para a respiração aquática, e a bexiga natatória modificada, especializada para funcionar como pulmão na respiração aérea.
A espécie vive em lagos e rios afluentes, de águas claras, com temperaturas que variam de 24° a 37°C. O pirarucu não é encontrado em lugares com fortes correntezas ou em águas com sedimentos.
O pirarucu é um animal onívoro, pois se alimenta de seres animais e vegetais. Na alimentação do peixe, podemos encontrar frutas, vermes, insetos, moluscos, crustáceos, peixes, anfíbios, répteis e até mesmo aves aquáticas.

Durante a seca, os peixes formam casais. Nesse período, o pirarucu macho aumenta a intensidade da coloração avermelhada nos flancos. Antes da fêmea depositar os ovos no leito do rio, o macho faz a limpeza da área e arranca com as mandíbulas raízes e galhos presentes no local escolhido. Em seguida cava uma poça circular, onde a fêmea inicia a desova, para que seu companheiro possa fecundar os ovos. Durante a incubação, a fêmea permanece mais próxima do ninho, enquanto o macho nada nas redondezas para intimidar predadores que possam trazer perigo aos ovos. Os ovos eclodem após oito a 10 dias.
O pirarucu chega ao mercado em mantas, depois de passar por processo de salga ao sol. É conhecido também como o bacalhau da Amazônia devido ao sabor e qualidade da carne, quase sem espinhos.


Risco de extinção

Com o aumento da pesca comercial nas últimas décadas, os estoques pesqueiros vêm sofrendo uma pressão cada vez mais intensa. Isso gera impacto nas populações das principais espécies comerciais, como o pirarucu.

A espécie corre risco de extinção devido à pesca predatória praticada ao longo de muitos anos. A reprodução natural do peixe é insuficiente para repor o número de pirarucus pescados. A exploração não sustentável fez com que o Ibama - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - criasse em 2004 uma Instrução Normativa que regulamenta a pesca do pirarucu na Amazônia, proibindo-a em alguns meses do ano e estabelecendo tamanhos mínimos para pesca e comercialização da espécie.

Curiosidade

  • Alimento tradicional entre as populações ribeirinhas, o alto valor comercial do pirarucu se deve ao grande porte e excelente sabor de sua carne, muitas vezes substitutiva do bacalhau. ( Fonte: http://www.wwf.org.br )



28/05/2010

A indiazinha Nayará, da Turma do Açaí, é amiga da Tainá!


As duas se conheceram por intermédio do Açaí, um garoto que gosta de pescar e brincar!

Unidas, elas ganharam mais força para proteger a floresta!

Quer conheça as novas aventuras da indizinha Tainá. é só acessar o siter

http://www.taina3.com.br

16/03/2010

URUBU




Família: Cathartidae Espécie: Coragyps atratus

Comprimento: 62 cm; envergadura: 143 cm; peso: 1,6 kg. É uma das aves mais comuns em qualquer região do Brasil, exceto em extensas áreas florestadas com pouca presença humana. Encontrado também desde a região central dos Estados Unidos à praticamente toda a América do Sul onde haja cidades, fazendas e áreas abertas. Vive em grupos, às vezes de dezenas de indivíduos. Alimenta-se de carcaças de animais mortos e outros materiais orgânicos em decomposição, bem como de animais vivos impedidos de fugir, como filhotes de tartarugas e de outras aves.
Faz ninho em ocos de árvores mortas, entre pedras e outros locais abrigados, geralmente com incidência de árvores. Põe 2 ovos branco-azulados manchados com muitos pontos marrons. Bate as asas pesadamente, plana bem. Sua área de ocorrência tem-se expandido com a colonização humana. Conhecido também como urubu-comum, corvo, urubu-preto e apitã.

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Family: Cathartidae Species: Coragyps atratus

Length: 62 cm. This is one of the most common birds in almost all of Brazil, except for densely forested regions where humans are rarely present. It has a wingspan of 1.43 meters. It lives in groups that may comprise dozens of birds. It feeds mainly on carrion and also live prey, such as young turtles and birds. Its Brazilian names are urubu-de-cabeça-preta, urubu-comum, corvo, urubu-preto and apitã.

14/03/2010

Belém do Pará



Belém é um patrimônio da nossa gente, não só arquitetônico, mas cultural. É uma pena que de cinco anos pra cá a cidade esteja maltratada, até com com pichações sobre aqueles azulejos coloniais lindíssimos. Tudo em Belém é particular. Para mim, em especial, o teatro da Paz, um dos mais belos do Brasil. É comovente ver a multidão acompanhar o Círio de Nazaré. A comida, com destaque para o pato no tucupi, é exclusiva, assim como os deliciosos sorvetes de frutas regionais -cupuaçu, açaí, muruci- que são a cara de Belém. Sem falar na cerâmica marajoara.

Raul Cortez, ator


Ver-o-Peso: as marcas do mercado
Criaram-no como ponto de comércio caboclo, às margens do igarapé Piry, onde as canoas se juntavam para trocar frutas por peixes, carnes por legumes, ervas por cerâmicas, no longínquo ano de 1688. Passaram-se séculos, mas o seu espírito continua o mesmo. O dia ainda é uma réstia de noite quando as mercadorias chegam acomodadas em balaios de arumã, cestos de palha, sacos de juta, num troca-troca que não absolve sequer o comércio ilegal de pássaros silvestres oferecidos em gaiolas de jupati.
Das ilhotas e povoados ribeirinhos vêm os barcos, a remo ou a vela, juntar-se na baía do Guajará no memorável amanhecer de Belém. Feirantes, biscateiros, pescadores se movimentam, e vendem, e trocam, e discutem, e contam casos, e prescrevem receitas amazônicas, e preparam mandingas para amores rompidos.
Por ser tão importante, trouxeram-no de barco do Reio Unido e o ergueram inglês: nas torres angulares, nas escadas encaracoladas, no conjunto de ferro que o sustenta e o projeta desde o final do século passado. Batizaram-no Ver-o-Peso porque recebia, como recebe, a produção que vem do interior, e o governo, ansioso por impostos, lhe impôs uma balança e um fiscal, que só fazia urrar "Ver o peso!"
E aquilo deu nisso: de suas 1.300 barracas, 416 vendem hortifrutis, 78, ervas medicinais e 11 só se dedicam ao artesanato. O Ver-o-Peso (pça. do Pescador, s/n) pode ser visitado 24h por dia, mas o melhor é de manhã.

Lábios entorpecidos, língua adormecida
A língua adormece e o lábio treme levemente. É assim que a velha receita de índio manifesta sua magia: entorpecendo o paladar. Experimente-se qualquer prato da famosa culinária do Pará e se verá que a comida é comida de índio. O tucupi, por exemplo, é pra lá de tribal -nos ingredientes e no preparo. A mandioca é ralada, espremida e depois fervida em fogo lento dias a fio até perder o veneno. Só quando o caldo está bem amarelo, livre de impurezas, é que se lhe acrescenta o aromático e anestesiante jambu -uma plantinha rasteira, considerada medicinal e afrodisíaca. Além do pato assado, o tucupi acompanha qualquer peixe de água doce daqui: tamuatã (cascudo), filhote, pardo, tucunaré e, claro, o pirarucu, o maior peixe de escamas do Brasil (a pesca é proibida em certas épocas).
A maniçoba é ainda mais radical. Requer uma semana de preparação. A folha de maniva, a planta da mandioca, tem de ser moída e aferventada durante seis dias. Só depois disso é que a maniçoba vira prima da feijoada ao receber charque, bucho, toucinho, mocotó, orelha, pé, chouriço, lingüiça e paio e ser servida com arroz e farinha d'água.
Ao entardecer, sempre depois da chuva, as esquinas de Belém denunciam mais uma vez a vocação tribal da cozinha paraense. Nas cuias fumegantes das tacacazeiras borbulha o tacacá, uma sopa que leva tucupi, goma de tapioca, camarão seco e pimenta-de-cheiro e, naturalmente, o jambu. Sobremesa? Sirva-se de bolos, tortas ou doces de castanha-do-pará.


Forte do Castelo pça. Frei Caetano Brandão, s/n. Tel. (91) 223.4374. Diariam 7h-21h. Erguido em 1878 no mesmo local onde os portugueses construíram em 1616 o forte do Presépio, marco da fundação da cidade. Belíssima vista da baía do Guajará. Os canhões ainda estão sobre seus trilhos de ajuste de pontaria no piso de pedra.

Palácio Antonio Lemos pça. D. Pedro 2º, s/n. Tel. (91) 242.3344. Ter-dom 9h-18h. Conhecido como Palacete Azul, prédio neoclássico projetado pelo arquiteto italiano Antonio Landi e inaugurado em 1883. Abriga a prefeitura e o Museu de Arte de Belém, com pinturas regionais, esculturas "belle-époque" trazidas da Europa e mobiliário dos salões da alta sociedade paraense da passagem do século 19. Escadarias de mármore, lustres requintados, ladrilhos decorados, forro com detalhes de zinco e pisos de madeiras amazônicas.
Catedral da Sé pça. Frei Caetano Brandão, s/n. Inaugurada em 1771, possui painéis do italiano Domenico di Angelis e altar-mor doado pelo papa Pio 9. É daqui que parte todo ano o Círio de Nazaré.

Igreja N.S. das Mercês pça. Gov. José Malcher, s/n. Construção de traços simples de 1640. Era abrigo dos combatentes da Cobanagem, revolta popular que contou com a participação de negros e índios em 1835, contra os representantes da Regência.

Igreja do Carmo pça do Carmo, 72. Fachada em estilo clássico, inaugurada em 1777, no local onde existia a primeira capela do Carmo, demolida em 1690/ Da antiga sobrou o altar, com detalhes de prata.
Basílica de Nazaré pça. Justo Chermont, s/n. Tel. (91) 223.9399. Inaugurada em 1909, é uma reprodução da Basílica de S. Paulo, em Roma. As portas são de bronze. Na cripta, um museu sobre a tradicional festa do Círio do Nazaré.

Museu de Arte Sacra pça. Frei Caetano Brandão, s/n. Tels. (91) 225.1125/1142. Ter-sáb 9h-19h; dom e feriados 10h-14h. Único museu de arte sacra da Amazônia, tem exposição permanente de obras dos séculos 17, 18, 19 e 20. Sua principal atração é a Igreja de S. Alexandre, de 1718. Suas linhas barrocas contrastam com o estilo neoclássico da catedral da Sé, à sua frente. No interior, mobiliário de madeira entalhada por jesuítas e índios.

Parque e Museu Emílio Goeldi av. Magalhães Barata, 376. Tel. (91) 249.1233. Ter-qui 9h-12h e 14h-17h; sex 9h-12h; sáb, dom e feriados 9h-17h. Centro de pesquisa biológica e agronômica. Rara chance de conhecer, num único local, um verdadeiro santuário da fauna e da flora amazônicas: mais de 2.000 espécies de plantas e cerca de 600 animais em cativeiro ou soltos nos 52 mil m2 do bosque. Há peixes-bois, pirarucus, araras de todas as cores, pés de guaraná, paus-brasis, vitórias-régias, castanheiras-do-pará, palmeiras de açaí. Na exposição permanente, centenas de animais empalhados e objetos indígenas.

Palácio Lauro Sodré pça. D. Pedro 2º. Tel. (91) 225.3853. Ter-sex 10h-18h, sáb e dom 9h-13h. Inaugurado em 1772, o antigo palácio do Governo é uma obra-prima da arquitetura colonial brasileira. A cada período -Colônia, Reino, Império, República- o edifício sofreu restaurações que lhe alteraram a fachada e o interior. Abriga o Museu do Estado, com pinturas, esculturas e fotos.

Teatro da Paz pça. da República, s/n. Tel. (91) 224.7355. Seg-sex 9h-18h. Inaugurado em 1878, em estilo neoclássico, com 1.100 lugares. A fachada é sustentada por seis colunas coríntias. No teto do salão, pintura do italiano Domenico de Angelis retrata o deus Apolo e seu carro triunfal puxado por cavalos, entre motivos da fauna e da flora amazônicas. Marco da fase áurea do ciclo da borracha no Pará, recebeu companhias líricas famosas da Europa. Atenção para antigos avisos do regulamento, impressos em placas de ágata dispostas pelos corredores.
IR
Cidade Velha Centro. O bairro conserva a arquitetura colonial da cidade. Sobradinhos geminados, azulejos portugueses na fachada, ruas estreitas, becos e calçadas de pedra. Comece pela rua Siqueira Mendes, a primeira de Belém.
Praça Batista Campo Centro. Pracinha simples, do começo do século, com coreto pequenos lagos, pista de "cooper" e carrinhos de sorvete. Experimente picolé com sabor da terra: cupuaçu, cajá, graviola, bacuri, muruci e acerola.

PASSEAR

Bosque Rodrigues Alves av. Almirante Barroso, 1.622. Diariam 6h-19h. No centro de Belém, uma amostra da mata amazônica original, com 2.500 árvores. O bosque tem uma área total de 152 mil m2 com lagos, grutas e orquidário. Foi construído pelo barão de Marajó, que sonhava com uma réplica do Bois de Boulogne, de Paris. No zoológico, bichos amazônicos como peixes-bois e tartarugas. E para manter nossas lendas vivas, na alameda principal, esculturas do Curupira, defensor das matas, e o Mapinguari, espécie de monstro humano.

Parque da Residência av. Magalhães Baata, 830. Tel. (91) 249.3001. Ter-dom 9h-22h30. Antiga residência do governador, abriga atualmente parte da Secretaria de Cultura, além de ser uma agradável área de lazer. Oferece restaurante, lanchonete e uma original sorveteria, instalada em um antigo vagão de trem.

CONHECER

Ilha do Outeiro A 26 km de Belém. Acesso por ponte rodoviária a partir de Icoaraci. A atração são as praias fluviais, na baía do Guajará, como a do Amor, Água Boa e Grande.

Ilha do Mosqueiro A 86 km de Bel´m, pela BR-136. Se você não acredita que um rio tenha onda de mar, Mosqueiro, a 86 km de Belém, tira qualquer dúvida. Tem 14 praias de água doce. As praias do Farol, Murubira e Chapéu Virado são muito freqüentadas por jovens nos finais de semana. Dependendo do vento e da maré, a de Marahue Paraíso tem boas ondas para surfe. A orla da cidade guarda características do começo do século 20, quando imigrantes alemães e ingleses construíram seus belos chalés europeus.

Engenho do Murutucu Embrapa, av. Perimetral, 211. A 5 km do centro. Pegar entrada em frente da rotatória de acesso ao detran. visitas com autorização do Embrapa. Tels. (91) 276.6333/2747. Seg-sex 9h-12h e 14h-17h. Escondidas pelo mato, as ruínas do engenho do Murutucu preservam a memória de um passado próspero. Movido a vapor desde 1780, o velho engenho de açúcar era orgulho do fazendeiro João Antônio Rodrigues Martins, que administrava suas terras tal qual um coronel nordestino, com muitos escravos. Foi assim até a passagem do século 20. Chega-se ao velho engenho pela av. Perimetral, pegando uma picada no mato em frente da rótula de acesso ao Detran. Entre poucos cacaueiros, estão as ruínas da imponente casa-grande. A capela, de 1711, é a construção mais conservada.

ASSISTIR

Círio de Nazaré Segundo domingo de outubro. Uma das maiores manifestações da fé católica no Brasil, desde 1793 o Círio de Nazaré se repete em Belém e homenageia a padroeira do Pará. Prédios e barcos são enfeitados com bandeirinhas coloridas, para reproduzir a história do aparecimento da imagem de N.S. de Nazaré no local onde hoje está a basílica de Nazaré. A lenda conta que a santa foi encontrada e levada para casa por um pescador. Mas no dia seguinte voltou a aparecer no mesmo local e a fazer milagres. Isso aconteceu por várias vezes. Nos últimos anos, cerca de 1,5 milhão de fiéis têm participado da procissão. Romeiros pagam promessas, carregam cruzes e ex-votos. A tradição é tão forte que a festa é considerada o Natal dos paraenses e termina com um grande almoço em família, onde não falta o pato no tucupi.

OUVIR

Carimbó Não dá para ouvir o ritmo da terra e ficar parado. Muito tambor, reco-reco e cordas agitam o carimbó e qualquer salão pega fogo. Aí, tem que dançar, e é fácil: "Mexe a cintura pra trás, pra frente um passinho só, agora dá uma rodada e dance assim o carimbó", ensina a música de Lucinha Bastos.

COMPRAR

Em Icoaraci, a 23 km de Belém, é produzida praticamente toda cerâmica tapajó e marajoara artesanal no estilo indígena do vale do Tapajós. O maior centro de oleiros é a r. Soledade, onde centenas de artesãos, inclusive crianças e adolescentes, moldam o barro em barracos de madeira. As peças de barro -vasos e reproduções de mitos indígenas- são baratas e também vendidas numa feira nos fins-de-semana. Em Belém, são encontradas no Ver-o-Peso, nas lojas da av. Pres. Vargas ou nos museus.

Fonte:http://www1.uol.com.br/bibliot/turismo/belem